A culpa é do Netflix!!!
Ultimamente parece que vivemos uma crise existencial a nível geral.
Não sabemos quem somos, o que queremos, para onde vamos, resta-nos um vislumbre de onde viemos.
Estou um nadinha cansada desta rotina onde estou inserida, embora rodeada de pessoas que amo, de coisas e cheiros que adoro, tem dias que me sinto insatisfeita.
Obvio que se for partilhar com quem me rodeia o que me vai na alma, me vão chamar louca!
"Mas tu tens tudo!!!"
Verdade, tenho tudo, e não tenho nada.
Ultimamente tenho visto umas séries da Netflix, muito romantizadas, mas à parte disso, até me identifico. Inseridas numa realidade exagerada, são isso mesmo, reais.
Por vezes assombram-nos medos e duvidas que nem ousamos falar em voz alta, com medo de sermos incompreendidos.
Talvez por isso, e um pouco impulsionada por essas séries que tenho andado a ver, decidi começar a escrever, e a deitar ca para fora, o que me vai na alma.
Uma das séries que vi, foi SEXLIFE. WOOOW, para +18, sem dúvida!
Mas com um tema que me despertou bastante curiosidade (spoiler alert), o que é afinal mais importante?! Viver com conforto, segurança e estabilidade. E viver uma vida morna sem emoção, cuja rotina é igual todos os dias, vivemos com alguém de quem até gostamos, mas falta ali algo para nos dar emoção. Ou viver no chamado fio da navalha, sempre com a excitação da paixão a correr-nos no corpo!
Sem dúvida que segurança e estabilidade são importantes, mas do que vale isso, se não nos trouxer felicidade?!
E será que viver numa paixão instável, traz felicidade?!
Vivo uma relação, com uma pessoa que amo, e me faz muito feliz, na maioria do tempo. Alguém que me dá a estabilidade necessária para me sentir segura, e a dose de paixão necessária para sentir sempre a adrenalina a correr me no corpo.
No entanto, vivemos um amor odio, uma vez que discutimos demais, por motivos de pontos de vista diferentes.
Antes desabafava com as minhas amigas, mas já ouvi tanta vez ‘eu avisei-te’, que já prefiro fingir que está tudo bem, o chamado “sorrir e acenar”.
Talvez escrever seja mesmo o melhor remédio!
